Cursos abertos (2)

IBGE abre inscrições para curso EAD para gestores e técnicos municipais e estaduais

Em uma iniciativa inovadora, o IBGE disponibiliza, a partir de 1º de julho, uma série de cursos EaD voltados para o público externo com o objetivo de multiplicar as informações estatísticas públicas que fomentam o debate sobre os problemas, demandas e prioridades da sociedade brasileira.

O primeiro curso, “O papel do IBGE e a importância do Censo Demográfico”, terá a duração de 20 horas e é parte do *Programa Censo Demográfico para a gestão pública*, produzido em parceria com o Centro Integrado de Aprendizagem em Rede (CIAR), da Universidade Federal de Goiás (UFG). As inscrições estarão abertas de 10 a 21 de junho, neste link: https://eadmin.ciar.ufg.br. Os participantes terão três semanas para concluir o curso e receberão um certificado após a conclusão, caso apresentem aproveitamento acima de 70%.

Serão 500 vagas, voltadas preferencialmente para gestores e técnicos da administração pública municipal e estadual (sendo 40 vagas reservadas somente para o Rio Grande do Sul); servidores da rede capilarizada do IBGE; universitários (professores, estudantes e pesquisadores); e integrantes de movimentos sociais. Caso haja mais interessados que não consigam fazer o curso em razão do preenchimento das vagas, será criada uma lista de espera para novas turmas. A relação com os nomes dos inscritos será divulgada dia 26 de junho, nesta página.

Lista de inscritos - Confira os nomes dos selecionados

O Programa ainda contará com três outros cursos, todos EaD, com a duração de 30 horas: Conceitos e aplicações do Censo Demográfico para o desenvolvimento econômico; Conceitos e aplicações do Censo Demográfico para políticas públicas; Conceitos e Aplicações do Censo Demográfico para o desenvolvimento sustentável.

Os participantes que fizerem os quatro cursos com bom aproveitamento (acima de 70%) poderão se inscrever para a seleção para a “Oficina prática de formação de multiplicadores: elaboração de políticas públicas com base em dados do IBGE”. A oficina será remota síncrona e terá a duração de 32 horas.

Além destes, outros cursos serão ofertados a partir do segundo semestre, com temáticas relacionadas às áreas de demografia, estatística e geografia.

As informações serão divulgadas nesta página.

Sistema Nacional de Estatística e Geografia (SNEG)

O Sistema Nacional de Estatística e Geografia pode ser compreendido como o conjunto das instituições envolvidas na produção de informações estatísticas e geocientíficas oficiais de um país. No caso brasileiro, o IBGE tem um papel de destaque neste Sistema por atuar como um produtor relevante dessas informações e por ter a chancela legal para atuar como coordenador dessa produção nacional (Lei Nº 5.878, de 11 de maio de 1973).

A trilha SNEG se propõe a disponibilizar recursos educacionais (incluindo cursos e objetos de microaprendizagem), que abrangem conceitos básicos e competências instrumentais relacionados ao propósito, à estrutura e às dinâmicas do Sistema. Os perfis de público-alvo, os níveis de conhecimento e os recursos educacionais da trilha estão informados mais abaixo.

Atualmente a trilha SNEG oferece o curso síncrono A integração das Informações Estatística e Geoespacial e seus benefícios para a sociedade. Saiba mais a seguir:

A integração das Informações Estatística e Geoespacial e seus benefícios para a sociedade

O curso aborda os princípios e práticas fundamentais para a integração de informações estatísticas e geoespaciais, enfatizando os benefícios dessa integração para a tomada de decisões baseada em evidências. Os tópicos incluem:

• Sistema Estatístico Internacional e a Informação Geoespacial: perspectivas, principais atores, papel da ONU e o Global Statistical Geospatial Framework (GSGF).
• Sistema Estatístico Nacional e a Informação Geoespacial: governança das informações, a integração estatística e Geoespacial no IBGE e atores relevantes e suas ações no cenário nacional.
• Estudos de Casos: Discussão de casos práticos, com benefícios e desafios relacionados à produção, comunicação e utilização da informação estatísticas e geoespaciais integradas.

A carga horária é de 26 horas (18 horas síncronas e 8 horas assíncronas), com encontros online às terças-feiras, das 14 às 16h. A duração é de 6 de maio a 1 de julho de 2025. Serão exigidos frequência de 75%, envio de ensaio e participação no trabalho final.

O instrutor é o geógrafo Claudio Stenner, servidor do IBGE desde 2002. Foi coordenador de Geografia do IBGE de 2013 a 2020 e Diretor de Geociências do IBGE de 2020 a 2024. Atualmente é co-presidente do Grupo de Especialistas das Nações Unidas em Integração de Informações Estatísticas e Geoespaciais (UN EG-ISGI). 

Processo seletivo

São oferecidas 10 vagas para a comunidade de usuários, informantes e produtores de informações estatísticas e geoespaciais, distribuídas por Grande Região e por sexo (uma vaga para homem e uma para mulher em cada região). O critério de desempate é a ordem de pré-inscrição. É exigido ensino superior completo ou em curso.

Formulário de pré-inscrição (formulário disponível das 9h de 16/04 às 9h de 17/04/2025)

Lista de convocados (lista publicada em 24/04 para inscrições por e-mail em 28 e 29/04/2025)

• Caroline Loureiro de Bonis Almeida Simões Fialho
• Eridalgo Ramos da Silva
• Jade de Oliveira Monteiro
• Kenia Alves Campos
• Matheus Ovidio Siqueira
• Raphael Rocha dos Reis
• Rita de Cássia de Lima Idalino
• Sabrina Soares da Silva
• Victor Gabriel Ferreira Lima
• Vinicius Troian Mezzari

Lista de matriculados (lista publicada em 05/05/2025)

• Caroline Loureiro de Bonis Almeida Simões Fialho
• Eridalgo Ramos da Silva
• Jade de Oliveira Monteiro
• Kenia Alves Campos
• Matheus Ovidio Siqueira
• Raphael Rocha dos Reis
• Rita de Cássia de Lima Idalino
• Sabrina Soares da Silva
• Victor Gabriel Ferreira Lima
• Vinicius Troian Mezzari

Perfis de público-alvo e níveis de conhecimento da trilha

A trilha SNEG está voltada para três perfis de público-alvo: produtores, informantes e usuários especializados das informações oficiais. Ela se organiza a partir de três níveis de conhecimento: básico, intermediário e avançado. O nível básico tem o propósito de apresentar os fundamentos, os produtos e os recursos do Sistema, bem como de conscientizar sobre a sua importância para o interesse nacional. O nível intermediário se presta a desenvolver habilidades instrumentais em diversos segmentos técnicos associados à estrutura e à dinâmica do Sistema. O nível avançado já serve ao desenvolvimento de competências que fomentam a criação, a inovação e a implementação de processos operacionais relativos à produção da informação.

A trilha foi desenvolvida a partir de uma abordagem incremental, o que significa que estará em constante atualização e aprimoramento, apresentando recursos educacionais produzidos pela Escola Nacional de Ciências Estatísticas (ENCE), ou obtidos por curadoria de recursos educacionais já existentes, que tenham passado pelo crivo de qualidade da Escola.

Para escolher seu caminho de aprendizagem, recomendamos que use três critérios:

1. Com qual perfil você de identifica mais? Produtor, informante ou usuário. Observe então os recursos sugeridos para esse perfil.
2. Que competência espera desenvolver? Observe a 2ª coluna das tabelas de recursos educacionais.
3. Em que nível de conhecimento quer chegar? Básico, intermediário ou avançado Observe a 1ª coluna das tabelas de recursos educacionais.

Não se identificou com as competências indicadas? Ajude-nos a melhorar a trilha: preencha o formulário e deixe sua sugestão.

Recursos educacionais da trilha

Os recursos educacionais obtidos por curadoria dependem da oferta dos agentes externos responsáveis. Os links de acesso serão disponibilizados aqui para verificação. Já os recursos educacionais produzidos pela ENCE serão destacados quando sua oferta estiver disponível.

Para produtores, usuários especializados e informantes

Para produtores e usuários especializados

Para produtores

Apresentação

As Trilhas de Aprendizagem constituem uma nova estratégia de oferta formativa da ENCE. Cursos e disciplinas de extensão são propostos segundo temáticas de conhecimento relacionadas às necessidades de formação dos servidores do IBGE e às capacidades técnicas e de formação do corpo de professores, técnicos educacionais e colaboradores da escola.

As trilhas estão sendo concebidas de forma gradual, com grupos de trabalho internos ao IBGE, com desenvolvimento de ementas e oferta de disciplinas segundo a disponibilidade de professores, técnicos e recursos orçamentários da escola. O número de vagas e turmas ainda é restrito, pois várias das disciplinas são novas e estão em processo de desenvolvimento e aprimoramento para os vários públicos a que se destinam.

As disciplinas podem ser autoinstrucionais ou síncronas. São ofertadas para públicos internos ao IBGE, visando sua qualificação para as atividades exercidas; para pesquisadores e professores das Instituições de Ensino Superior, potenciais multiplicadores dos materiais e referências abordadas nas disciplinas; para técnicos do setor público, de organizações e movimentos sociais, para apropriação de conhecimento relevante para atuação pública, e sociedade em geral, interessada nas temáticas abordadas.

Cada turma de disciplina ofertada procura contemplar esses variados públicos, segundo critérios de ordem de inscrição e cotas por região, natureza da instituição de vínculo/pertencimento do pleiteante e sexo. Cotas adicionais podem ser criadas a fim de atender demandas estratégicas específicas do IBGE e sua escola. Procura-se assim garantir alcance nacional da oferta e pluralidade de capacitandos pelo país, na expectativa que os participantes procurem disseminar o conhecimento, as referências e materiais trazidos em cada curso.

As Trilhas de Aprendizagem em desenvolvimento são:

1. Análise de Conjuntura e Comunicação Pública (ANCOM)
2. Aprimorando o Planejamento Municipal: Normativas e Indicadores (APRIM)
3. Ciência de Dados, Big Data e Inteligência Artificial (CDBDIA)
4. Censo Demográfico e Planejamento Municipal (CEPLAM)
5. Estatística, Território e Políticas Públicas (ETPOL)
6. Sistema Nacional de Estatística e Geografia (SNEG)

Nas páginas específicas de cada trilha estarão sendo atualizadas as disciplinas e ofertas de turmas.

Agradecemos o interesse nas ofertas!

Ciência de Dados, Big Data e Inteligência Artificial (CDBDIA)

A trilha de aprendizagem Ciência de Dados, Big Data e Inteligência Artificial (CDBDIA) é um projeto da ENCE/IBGE que realiza cursos dentro dessa temática. Foram oferecidos cinco cursos: Introdução à Ciência de Dados, Inteligência Artificial em Políticas Públicas, Big Data e Estatísticas Públicas, Preservação da Privacidade em Ciência de Dados e Inteligência Computacional. O próximo, de outubro a dezembro de 2025, é o de Aspectos Fundamentais de Redes Neurais e Inteligência Computacional. Outros cursos e trilhas estão sendo desenvolvidos e serão lançados em breve.

Aspectos Fundamentais de Redes Neurais e Inteligência Computacional

O curso é gratuito o tem o objetivo de apresentar e discutir sobre como redes neurais e outras técnicas modernas podem aprender, reconhecer padrões e resolver problemas do dia a dia. É exigido nível superior completo.

Com carga horária de 45 horas, o curso terá início em 14 de outubro e duração de nove semanas, até 11 de dezembro de 2025. Inclui atividades remotas síncronas (aulas, seminários e debates) às terças e quintas, das 10 às 12h, e atividades assíncronas (leitura e pesquisa).

Ementa 

Processo seletivo

São oferecidas 60 vagas, distribuidas por Grande Região, por sexo e por público interno (IBGE) e externo (ensino e outros). A alocação das vagas pode ser vista aqui. O critério de desempate é a ordem de pré-inscrição.

Formulário de pré-inscrição (formulário disponível das 9h de 28/08 às 9h de 01/09/2025)

Chamada para matrícula (lista publicada em 10/09 para matrícula por e-mail até as 9h de 17/09/2025)

Matriculados na turma

Inteligência Computacional

O curso exige nível superior e tem o objetivo de capacitar o aluno a compreender e aplicar técnicas de inteligência computacional baseadas em aprendizado de máquina para resolver problemas de classificação, segmentação de dados e reconhecimento de padrões. Com carga horária de 45 horas, inclui atividades remotas síncronas (aulas, seminários e debates) e atividades assíncronas (leitura e pesquisa).

Ementa

Matriculados na turma (realizada de 29/04 a 26/06/2025) 

Preservação da Privacidade em Ciência de Dados

O curso exige nível superior e tem o objetivo de apresentar e discutir a privacidade de dados pessoais e o potencial dos dados disponíveis. Com carga horária de 45 horas, inclui atividades remotas síncronas (aulas, seminários e debates) e atividades assíncronas (leitura e pesquisa).

Ementa 

Matriculados na turma (realizada de 21/01 a 20/03/2025)

Big Data e Estatísticas Públicas

O curso exige nível superior e tem o objetivo de apresentar e discutir o uso de dados e métodos alternativos para a produção de estatística a partir das melhores práticas atuais ao redor do mundo. Com carga horária de 45 horas, inclui atividades remotas síncronas (aulas e debates) e atividades assíncronas (leitura e pesquisa).

Ementa

Matriculados na turma (realizada de 22/10 a 05/12/2024)

Inteligência Artificial em Políticas Públicas

O curso exige nível superior e tem o objetivo de apresentar e discutir o uso de Inteligência Artificial (IA) na produção de evidências para formulação e avaliação de políticas e programas públicos. Com carga horária de 30 horas, inclui atividades remotas síncronas (aulas e debates) e atividades assíncronas (leitura e pesquisa).

Ementa

Matriculados na turma (realizada de 09/08 a 06/09/2024)

Aula aberta (18/11/2024)

Introdução à Ciência de Dados

O curso exige nível superior e é voltado para quem busca entender os fundamentos e a aplicabilidade da ciência de dados no mundo real. Com carga horária de 45 horas, inclui atividades remotas síncronas (aulas e debates) e atividades assíncronas (leitura e pesquisa).

Ementa

Selecionados para primeira turma (realizada de 21/05 a 05/07/2024)

Experimento com dados de COVID é tema de webinário do Hub Regional para Big Data

O Hub Regional da ONU para Big Data no Brasil está realizando uma série de três webinários para apresentar experiências de utilização de fontes de dados alternativos na produção de indicadores confiáveis. O próximo seminário será em 19 de abril, às 13h, e abordará um experimento que tentou corrigir o viés presente na estimativa de casos de COVID-19 na população brasileira a partir do registro administrativo de testes publicados pelo Ministério da Saúde. O palestrante será João Gabriel Malaguti Sobrinho, doutorando da ENCE.

O evento será transmitido em português, inglês e espanhol. As inscrições são gratuitas e já estão abertas. Para participar, basta se inscrever no link https://forms.gle/B4jMVBzxZFsSmXKX8.

Fontes alternativas para estatísticas públicas  

O uso de fontes de dados alternativos para gerar estatísticas públicas precisas tem recebido uma atenção crescente da comunidade acadêmica e dos institutos de estatística. Experimentos vêm sendo realizados para viabilizar a produção de estatística, reduzindo distorções causadas por fatores como a autosseleção ou a subcobertura. 

O primeiro webinário da série foi realizado em 15 de março e está disponível na página do Hub. O palestrante Thiago de Oliveira Meireles, doutorando da USP, falou sobre a ponderação de uma amostra não probabilística para estimar indicadores de qualidade de internet para escolas brasileiras. O terceiro e último seminário ocorrerá em 17 de maio. Luciene Maria Torquato Cerqueira Batista, doutoranda da UFPE, detalhará o experimento que utilizou algoritmos de raspagem de dados para realizar amostragem e inferência de preços do comércio virtual de telefones celulares. 

ENCE coordena Hub Regional da ONU para Big Data no Brasil  

Fruto de uma parceria entre o IBGE e a Divisão de Estatísticas da ONU, o Hub Regional da ONU para Big Data no Brasil (https://hub.ibge.gov.br) foi lançado em novembro de 2021 na XI Conferência Estatística das Américas, realizada pela Comissão Econômica para a América Latina e Caribe (Cepal). O Hub está hospedado na Escola Nacional de Ciências Estatísticas (ENCE), braço acadêmico do IBGE, que coordena os esforços e contribuições das diferentes áreas do Instituto no apoio às atividades do Hub Regional.

O projeto tem como objetivo contribuir para o avanço no uso de big data para melhorar a produção de estatísticas oficiais, promovendo o compartilhamento de conhecimento e o desenvolvimento de iniciativas inovadoras na América Latina e Caribe. Além do Brasil, outros quatro países também integram a iniciativa como sedes de hubs regionais ou global: Emirados Árabes Unidos, Indonésia, Ruanda e China.

Atividade Inaugural da Pós-graduação Lato Sensu em Análise Ambiental e Gestão do Território da ENCE

A Ence tem o prazer de convidar para a atividade inaugural de 2024 do curso de pós-graduação em Análise Ambiental e Gestão do Território.

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