A Escola Nacional de Ciências Estatísticas tem suas atribuicões e forma de funcionamento definida no Estatuto do IBGE e em seu regimento interno. Neste está definida a estrutura e forma de funcionamento da Coordenação de Pós-graduação.
O Programa de Pós-graduação em População, Território e Estatísticas Públicas tem suas normas estabelecidas no regulamento aprovado pelo colegiado. Todo assunto não regulamentado por este é decidido pela Comissão de Ensino e Pesquisa na maioria das instâncias ou pelo colegiado do programa, em casos previstos no regimento interno.
Os alunos de doutorado têm que comprovar como requisito obrigatório para a obtenção do título de doutor, além de cumprir outros requisitos, proficiência em Língua Inglesa, conforme estabelecido no regulamento da pós-graduação.
Seguindo os critérios estabelecidos pela área de avaliação da Capes, o Programa é composto por um corpo docente permanente e colaborador, credenciados segundo as normas estabelecidas pelo colegiado para este fim.
A Escola Nacional de Ciências Estatísticas tem suas atribuições e forma de funcionamento definidas no Estatuto do IBGE e em seu regimento interno.
Visitas Técnicas
Consistem em visitas a instituições de pesquisa, órgãos oficiais e empresas, com a finalidade de conhecer aspectos técnicos, procedimentos e experiências aplicadas aos temas e disciplinas do curso. Para visualizar as visitas e trabalhos de campo realizados recentemente, clique aqui .
Visita técnica à Coordenação de Cartografia - DGC/CCAR
A visita é realizada à Coordenação de Cartografia - DGC/CCAR no âmbito da disciplina de Cartografia. A visita tem como objetivo apresentar aos alunos os diversos tipos de levantamentos em cartografia. No caso da CCAR, são levantamentos indiretos usando sensores orbitais, como satélite ou também via aerofotogrametria. Os alunos têm a oportunidade de ver como é possível obter dados da superfície da terra sem ter que estar no local. As turmas também têm a oportunidade de realizar levantamentos, in loco, com a utilização de equipamentos como GPS e estação total.
Visita técnica ao Herbário do Jardim Botânico do Rio de Janeiro (Gávea, Rio de Janeiro)
A visita técnica ao Herbário do Jardim Botânico do Rio de Janeiro é realizada no âmbito da disciplina de Vegetação e Biomas, com o objetivo de conhecer o acervo de 600.000 exsicatas (amostras vegetais desidratadas) de todos os grupos vegetais e fungos, sendo que cerca de 20 mil novas amostras são incorporadas anualmente. Além das exsicatas, outros elementos de origem vegetal podem também estão disponíveis no Herbário, como fragmentos de madeira, frutos, artefatos, lâminas com cortes anatômicos e pólen ou mesmo amostras de DNA.
Outras visitas técnicas realizadas
08/07/2016 - Visita técnica à Estação de Tratamento de Água do Laranjal (São Gonçalo)
A visita foi realizada no âmbito da disciplina Recursos Hídricos, ministrada pelo Prof. Fabio Giusti. A ETA do Laranjal é operada pela Companhia Estadual de Águas e Esgotos (CEDAE) e abastece aproximadamente 1,5 milhão de habitantes nos municípios de Niterói, São Gonçalo e Itaboraí e na Ilha de Paquetá (no município do Rio de Janeiro).
Guiados pelo Engenheiro Wagner Alves, responsável técnico da ETA Laranjal, com atuação de 30 anos na Estação, os alunos puderam acompanhar cada uma das etapas do processo de tratamento da água. Conheceram os equipamentos e procedimentos de análise no laboratório e estações de controle de qualidade. Também foi apresentada a série histórica dos principais dados técnicos da ETA e discutidos os aspectos técnicos e gerenciais, responsáveis pela melhoria nos processos e resultados ao longo das últimas três décadas.
A visita possibilitou o contato da turma com aspectos empíricos fundamentais ao entendimento dos conteúdos previstos na ementa, sendo uma experiência bastante enriquecedora na formação dos alunos, como futuros especialistas em Análise Ambiental e Gestão do Território.
29/07/2016 - Visita técnica à Estação de Tratamento de Esgoto de Maria Paula (Niterói)
A visita foi realizada no âmbito da disciplina Recursos Hídricos, ministrada pelo Prof. Fabio Giusti. A ETE de Maria Paula é operada pela Companhia Águas de Niterói e tem potencial de atender até 40 mil moradores dos bairros de Maria Paula, Matapaca, Muriqui, Rio do Ouro e Vila Progresso. A ETE entrou em operação em março de 2016 e tem como característica principal um novo padrão tecnológico, com uma área muito menor de operação, com baixíssima geração de ruído e quase nula geração de odores, possibilitando sua instalação em área urbana com relativo adensamento populacional.
Os alunos puderam acompanhar cada uma das etapas do processo de tratamento de esgoto, percorrendo as estruturas da estação, acompanhados pela equipe técnica da ETE. A visita concluiu o curso de Recursos Hídricos, atendendo à proposta da disciplina, no sentido de proporcionar aos alunos a experiência prática e o contato com os aspectos empíricos relacionados aos conteúdos teórico-conceituais da ementa, sendo uma experiência bastante enriquecedora em sua formação, como futuros especialistas em Análise Ambiental e Gestão do Território.
08/07/2016 – Visita técnica à CSA –Companhia Siderúrgica do Atlântico (Santa Cruz, Rio de Janeiro)
A visita à CSA e à comunidade foi realizada no âmbito da disciplina Ecologia Política e Conflitos Ambientais, ministrada pelos Professores Letícia Giannella e Fabio Giusti.
A visita teve um duplo objetivo: conhecer os processos de produção siderúrgica e as medidas e tecnologias mitigadoras dos impactos socioambientais causados pela atividade, bem como conhecer melhor o conflito envolvendo a CSA e os pescadores artesanais do Canal de São Francisco no bairro de Santa Cruz, zona Oeste do Rio de Janeiro. A turma teve a oportunidade de participar diretamente de uma reunião da associação dos pescadores artesanais do Canal de São Francisco e ouvir seus relatos sobre o histórico do conflito, impactos sobre a atividade e a comunidade e as perspectivas futuras. O principal ganho da turma foi poder confrontar e fazer uma análise crítica dos discursos antagônicos da empresa e da comunidade afetada por suas atividades, agregando um caráter prático a uma disciplina com forte fundamentação teórica.
Trabalhos de Campo
Consistem em atividades realizadas fora das dependências da Escola, com fins de levantamentos de dados primários, observação de processos naturais e sociais, análise e interpretação da paisagem, realização de entrevistas, participação em atividades coletivas com grupos e instituições correlatas aos temas do curso e outras possibilidades.
Trabalho de campo regular do curso
A aula de campo, realizada no âmbito do Curso de especialização em Análise Ambiental e Gestão do Território, tem por objetivo levar os alunos ao meio físico para fazer com eles vivenciem na prática alguns dos conteúdos trabalhados em sala aula, em diversas disciplinas oferecidas no nosso plano pedagógico. O objetivo é motivar os alunos no processo de ensino-aprendizagem, desenvolver um olhar crítico sobre o ambiente natural e construído, de modo a identificar os impactos ambientais provocados pelas ações antrópicas e promover uma maior integração entre os participantes com vistas a gerar relações interpessoais.
Nos últimos 4 anos, o roteiro do trabalho de campo regular do curso tem sido: Igreja de Jacarepaguá, Barra da Tijuca, Recreio dos Bandeirantes, Barra de Guaratiba e Parque Municipal da Prainha.
Trabalho de campo na Comunidade Quilombola de Baía Formosa
12/05/2018 –Trabalho de campo na Comunidade Quilombola de Baía Formosa, no município de Armação dos Búzios/RJ, realizado no âmbito da disciplina de Organização e Gestão do Território ministrada pelo Prof. Fernando Damasco (DGC/CETE).
A visita iniciou-se pela observação da Praça Quilombola na localidade da Praia da Rasa, com a presença de todas as lideranças quilombolas do município. Em seguida, a turma se dirigiu até a comunidade de Baía Formosa, onde percorreu a trilha étnico-cultural concebida e gerida pela comunidade no interior do Parque Estadual da Costa do Sol. Os alunos conheceram a área da antiga fazenda, de onde os quilombolas foram expulsos na década de 1970, e, por fim, foram até a sede da associação quilombola, onde tiveram uma conversa com as lideranças comunitárias sobre os processos de reivindicação pela regularização de suas terras, a convivência com as unidades de conservação e as suas diversas formas de lutas e resistências cotidianas.
O objetivo da visita foi que os alunos vivenciassem em campo a sobreposição das políticas territoriais, principalmente, àquelas relacionadas às agendas ambiental, fundiária e urbanística. Nesse contexto, o entendimento da realidade do complexo de comunidades quilombolas que vivem na Região dos Lagos do estado do Rio de Janeiro funcionaria como ponto de partida para a reflexão dos rebatimentos espaciais da implementação de instrumentos de planejamento territorial que não (ou pouco) consideram os modos de vida tradicionais das comunidades. Além disso, o campo buscou despertar nos alunos a sensibilidade necessária à análise do território, de modo que em suas trajetórias profissionais tenham em conta a necessidade de diálogo com todos os sujeitos envolvidos e o compromisso com a superação das desigualdades territoriais.
Trabalho de campo – APA de Guapimirim e Estação Ecológica da Guanabara, Projeto Uçá
08/12/2017 - Esse trabalho de campo se tornou regular no curso, tendo sido realizado com as turmas de 2015, 2016 e 2017. Seu objetivo é contemplar discussões referentes a diversas disciplinas, como Educação Ambiental, Recursos Hídricos, Ecologia Política e Conflitos Ambientais, entre outras. Os alunos têm a oportunidade de conhecer a parcela protegida e preservada dos manguezais da Baía de Guanabara através de um percurso de barco pelos rios da região. Além disso, o grupo realiza a visitação a duas áreas de reflorestamento e promovemos um debate a respeito do Projeto Uçá, que vem se inserindo na carteira de projetos patrocinados pelo programa Petrobras Ambiental.
Trabalho de campo – A zona portuária do Rio de Janeiro e o Porto Maravilha
12/12/2016 - Esta visita foi realizada pelos alunos da especialização em conjunto com os alunos da disciplina “Dinâmica dos espaços urbanos e regionais”, oferecida para os cursos de pós-graduação stricto sensu da Ence. Os alunos tiveram a oportunidade de compreender o processo histórico de produção do espaço portuário da cidade e as contradições e conflitos envolvendo o modelo contemporâneo de gestão urbana, representado, no caso, pelo projeto Porto Maravilha.