Atualmente, além da graduação, a Escola oferece os cursos de Mestrado e Doutorado em População, Território e Estatísticas Públicas e de Especialização em Análise Ambiental e Gestão do Território. É também a instituição responsável pela capacitação e treinamento dos servidores do IBGE.
A coordenadora-geral da ENCE, Maysa de Magalhães, destaca que, mesmo sendo uma instituição pequena, se comparada às demais IFES brasileiras, a Escola se manteve viva ao longo do tempo devido à sua capacidade de modernização. “A ENCE vai se modernizando, ela enfrenta os desafios. E foi crescendo. Se ela ficasse estanque, poderia ter terminado”, diz.
Capacitação e Pós-graduação intensificam modernização da ENCE
Esse crescimento ao qual Maysa se refere se acelerou a partir de 1995, com a criação da Coordenação de Treinamento e Aperfeiçoamento (CTA), responsável por elaborar, planejar, implementar e executar políticas de capacitação e desenvolvimento de servidores. Só no ano passado, o setor capacitou 58,8 mil pessoas, levando-se em conta as atividades relacionadas ao Censo 2022.
A coordenadora explica que a CTA tem um corpo de profissionais multidisciplinar. “Esses profissionais desenvolvem, implementam e monitoram ações de extensão, de treinamento e capacitação que são voltadas para os servidores do IBGE. Mas não só, também alcançam outros servidores públicos, através da rede de Escolas de Governo, como há também cursos voltados para a sociedade”.
Assim, a ENCE, além das funções acadêmicas, também cumpre este papel de Escola de Governo. São instituições que promovem a formação, o aperfeiçoamento e a profissionalização de agentes públicos com o intuito de fortalecer e ampliar a capacidade de atuação do Estado. Capacitam tanto os servidores das instituições a que estão vinculadas, como acontece com a ENCE em relação ao IBGE, como aqueles do serviço público em geral.
Maysa destaca, ainda, a criação da Especialização, em 1997, e do Mestrado, no ano seguinte, como dois marcos importantes no processo de modernização da ENCE. Já o curso de Doutorado foi aprovado em 2014, após um longo processo iniciado em 2011 com a formação de uma comissão para propor um projeto. Ao todo, considerando a Especialização, o Mestrado e o Doutorado, a Escola já formou mais de 700 pós-graduados
ENCE: braço acadêmico do IBGE
A Escola Nacional de Ciências Estatísticas se distingue no universo das demais IFES brasileiras por sua vinculação ao IBGE. De acordo com Maysa de Magalhães, a ENCE foi criada com o papel não só de formar quadros para a sociedade, mas para o Instituto.
“É um diferencial imenso a ENCE ser do IBGE. Para nós e para os alunos. É o maior produtor de estatísticas oficiais do país”, observa. Para ela, o fato de os quadros técnicos do Instituto poderem atuar como colaboradores, seja em sala de aula ou coorientando alunos, possibilita o compartilhamento de experiências profissionais e amplia as perspectivas de parcerias.
E isso também ocorre no processo de modernização. Um exemplo é o uso de big data e ciência de dados. O surgimento de novos modelos e necessidades causado por “essa inundação de dados” e uma demanda por respostas muito velozes é, segundo Maysa, um desafio tanto para a ENCE quanto para o IBGE.
Nesse sentido, a Escola sedia e coordena, desde abril de 2021, o Hub Regional para Big Data no Brasil em apoio à Plataforma Global da ONU, fruto de uma parceria com o Departamento de Assuntos Econômicos e Sociais das Nações Unidas (UNDESA/SD).
“Big data é uma realidade, e ciência de dados é uma das áreas mais importantes neste contexto. O Hub Regional para Big Data no Brasil, com os seus projetos e as suas atividades, incrementa a integração dos setores do IBGE e dos parceiros institucionais da América Latina e do Caribe através de compartilhamento de conhecimento e inovação”, avalia a coordenadora-geral da ENCE.
Além disso, a partir de 2016, uma nova grade curricular da graduação foi implementada. Para a coordenadora, a atual estrutura coloca o curso mais próximo dos novos paradigmas da sociedade.
No primeiro semestre de 2023, a faculdade estima receber 418 alunos na graduação. Além deles, 39 estudantes cursam a Especialização, 27 o Mestrado e 36 o Doutorado.
Para Maysa, “essa capacidade de crescimento, de se modernizar, de estar atual aos novos tempos é uma das coisas que define a ENCE”.
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