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Defesa de Dissertação de Davi Bovolenta

 

ESCOLA NACIONAL DE CIÊNCIAS ESTATÍSTICAS
Pós-Graduação em População, Território e Estatísticas Públicas
Defesa de Dissertação

A Escola Nacional de Ciências Estatísticas convida para a defesa da Dissertação de Mestrado intitulada: “O conflito entre os espaços concebido e o vivido na produção da Maré, Rio de Janeiro/RJ: as práticas espaciais culturais como forma de luta pelo direito à cidade

Aluno: Davi Bovolenta
Data: 28 de agosto de 2018 – Terça-Feira
Horário: 10h00m
Local: Ence – Rua André Cavalcanti, 106 – Sala 306 – Bairro de Fátima

Resumo da Dissertação: Este trabalho tem como objetivo realizar uma investigação sobre os conflitos nas produções de espaços vividos e concebidos na Maré, Rio de Janeiro/RJ. O intuito é verificar em que medida o desenvolvimento de determinadas práticas espaciais culturais, representando o vivido, podem fazer alusão e se estabelecer como uma forma de luta pelo direito à cidade frente aos processos de dominação perpetrados pelas produções técnico-administrativa, urbanística, dos grupos criminosos armados e das forças estatais de segurança no bairro, representando o concebido. Como base teórico-metodológica foi realizada revisão bibliográfica sobre os principais conceitos envolvidos na problemática, tais como as três dimensões de produção espacial e direito à cidade, propostos por Henri Lefèbvre, a tríade de modelos espaço-temporais de David Harvey, entre outros. A fim de acompanhar o desenvolvimento de práticas espaciais culturais desenvolvidas no bairro, foi realizada, em 2017, pesquisa de campo de caráter qualitativo através da técnica de observação participante nas atividades do bloco de carnaval “Se Benze que Dá!” e da Lona Cultural Herbert Vianna. Os resultados do trabalho demonstram que as práticas espaciais culturais se estabelecem como um instrumento de luta contra um processo de reprodução socioespacial de privações vivenciado pela população local. Foram identificados elementos que se colocam no âmbito do conflito entre concebido x vivido e que podem se configurar como potenciais formas de superação, tais como a sobreposição valores de uso sob os valores de troca na produção do espaço; a luta pela apropriação, principalmente através da espacialidade da rua e do espaço público, potencializando a produção do espaço enquanto lugar de encontro e de festa; a importância da organização dessas manifestações de forma coletiva, de forma a contrapor-se à lógica individualista; e o rompimento dos fluxos normatizadores do cotidiano, mesmo que momentaneamente. Além disso, a produção desses espaços vividos esteve vinculada à luta por direitos sociais básicos que, se de uma forma revolucionária não se configuraria como direito à cidade, o tangencia, tendo em vista que são direitos historicamente negligenciados à população favelada.

Banca examinadora:
Dra. Letícia de Carvalho Giannella (Ence/IBGE) – Orientadora
Dr. Rogério dos Santos Seabra (IBGE/UE/PR)
Dr. Rafael Soares Gonçalves (PUC-Rio)
Dra. Flávia Elaine da Silva (UFF)

Coordenação de Pós-Graduação
CÉSAR MARQUES

Endereço: Rua André Cavalcanti, 106 - Bairro de Fátima - CEP 20231-050 - Rio de Janeiro