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Defesa de Monografia de Gabriela Ushida Neves

 Escola Nacional de Ciências Estatísticas

Pós-Graduação Lato Sensu em Análise Ambiental e Gestão do Território

Apresentação de Monografia

A Escola Nacional de Ciências Estatísticas convida para a apresentação da monografia final do Curso de Pós-Graduação Lato Sensu em Análise Ambiental e Gestão do Território intitulada: “Exposição a agrotóxicos e efeitos adversos à saúde de recém-nascidos no estado de Mato Grosso”.

Aluna: Gabriela Ushida Neves
Data: 27 de fevereiro de 2018 – Terça-feira
Horário: 10h00m
Local: Ence - Rua André Cavalcanti, 106 – Sala 306 – Bairro de Fátima

Resumo: O estado de Mato Grosso (MT) figura atualmente como maior exportador de commodities e  consumidor de agrotóxicos do Brasil. Com projeções de aumento de área plantada para as principais culturas de exportação no estado (algodão, cana-de-açúcar, milho e soja), espera-se que o uso de agrotóxicos também aumente nos próximos anos. Estudos epidemiológicos demonstraram associação entre exposição materna a agrotóxicos e efeitos negativos na saúde de recém-nascidos. O presente estudo teve como objetivo verificar a associação entre exposição a agrotóxicos e efeitos negativos na saúde de recém-nascidos para os 141 municípios do estado de Mato Grosso. Trata-se de um estudo epidemiológico com desenho ecológico, no qual foi analisada a população de recém-nascidos durante os anos de 2000 a 2015 em MT, a partir de informações do Sistema de Informação de Nascidos Vivos (SINASC). Foram escolhidos como indicadores de efeitos negativos: baixo peso ao nascer (< 2.500g), prematuridade (< 37 semanas), ocorrência de anomalia congênita e Índice de Apgar insatisfatório no 1º e 5º minutos de vida (< 8). Como exposição, foi considerado o consumo per capita de agrotóxicos por município, calculado a partir da área plantada, para o mesmo período, das quatro principais culturas do estado, obtidos na Pesquisa Municipal Agrícola (PAM/IBGE) e os indicadores de uso de agrotóxicos propostos por Pignati et al. (2014). O consumo per capita foi classificado por ordem crescente, em quatro grupos, atribuindo-se um nível de exposição para cada grupo (“Baixo”, “Médio”, “Alto” e “Muito alto”). Foram realizados teste qui-quadrado (com valor de p < 0,05), regressão logística e odds ratios (OR), com intervalo de confiança de 95%. Verificou-se associação significativa entre exposição a agrotóxicos e prematuridade e Índice de Apgar insatisfatório no 1º e 5º minutos de vida. Observou-se que nos recém-nascidos a chance de ocorrência de prematuridade é 8% (OR = 1,08, IC95% 1,05-1,10) maior no grupo mais exposto. Em relação ao Índice de Apgar, a chance aumenta em 21% (OR= 1,21, IC95% 1,18-1,23). Não foram observadas associações significativas para baixo peso ao nascer e ocorrência de anomalia congênita. Os resultados deste estudo corroboram a importância de investigações sobre impactos à saúde humana decorrentes da exposição a agrotóxicos, especialmente no que se refere aos recém-nascidos.

Banca examinadora:
Dr. Fabio Giusti Azevedo de Britto (IBGE/Ence/CPG) – Orientador
Dr. Wagner Lopes Soares (IBGE/DPE/COAGRO)
Dr. Rodrigo Cunha Wanick (IFRJ)

Gerência do Lato Sensu

Endereço: Rua André Cavalcanti, 106 - Bairro de Fátima - CEP 20231-050 - Rio de Janeiro