A Escola Nacional de Ciências Estatísticas convida para a defesa de Monografia da Graduação intitulada:
“A relação entre as diferentes formas de inserção feminina do mercado de trabalho e número de filhos no Brasil em 2015: que é possível inferir?”
Aluna: Ana Elisa de Mello Britto
Orientadora: Angelita Alves de Carvalho
Coorientador: Gustavo da Silva Ferreira
Data: 12 de julho de 2017 – Quarta-Feira
Horário: 19h00m
Local: Ence – Rua André Cavalcanti, 106 – Sala 306 – Bairro de Fátima
Resumo da Monografia:
O objetivo desta monografia é analisar, entre mulheres de 20 a 49 anos, o impacto da inserção no mercado de trabalho e dos diferentes tipos de ocupação e suas jornadas (como a escolha pelo setor público, de meio expediente, setor privado e etc.) no número de filhos tidos. Foram utilizados os dados da PNAD de 2015. Para estimar a relação entre os tipos de ocupação e o número de filhos, testes de significância, como o Teste de Wald, foram utilizados para a avaliar a significância dos parâmetros. Posteriormente, foi utilizado o modelo de Poisson para observar a relação entre ter filhos e as variáveis de mercado de trabalho escolhidas. Constatou-se que mulheres de todas as ocupações, especialmente autônomas e empresárias, tinham um número médio de filhos maior do que as mulheres em regime de carteira assinada. Encontrou-se um aumento de 12% no número esperado de filho das funcionárias públicas, em relação às que trabalhavam no setor privado. Além disso, mulheres que trabalhavam menos de 40 horas semanais possuíam um número médio de filhos maior do que as que trabalhavam jornadas tradicionais. Tudo isso indica que também no Brasil, estar em posição ocupacionais que possibilitam maior flexibilidade de horário e estabilidade influenciam positivamente a fecundidade
Banca examinadora:
Angelita Alves de Carvalho(Ence/IBGE) - Orientadora
Gustavo da Silva Ferreira (Ence/IBGE) - Coorientador
Renata Souza Bueno (Ence/IBGE)
Coordenação de Graduação
Denise Britz do Nascimento Silva