logotipo ence

 

4° Workshop ENCE e o Mercado de Trabalho
Prova Didática
ENCEemFOCO
Capacitação
Revista Brasileira de Estatística
Catálogo de Projetos
Plano de Trabalho 2025
Plano de Trabalho 2024
1/8 
start stop bwd fwd

 
 
  

Vídeo Institucional
 
 
 
ungp brazil hub logo md
 
 
 
ico rbe.fw
 
 
 
banner com qrcode completo

Defesa de Monografia de Daiane Evangelista da Silva

 Escola Nacional de Ciências Estatísticas

Pós-Graduação Lato Sensu em Análise Ambiental e Gestão do Território

Apresentação de Monografia

A Escola Nacional de Ciências Estatísticas A Ence convida para a apresentação da monografia final do Curso de Pós-Graduação Lato Sensu em Análise Ambiental e Gestão do Território intitulada: “Mudanças na cobertura e uso da terra na microbacia do Rio Pati - Duque de Caxias/ RJ”.

Aluna:  Daiane Evangelista da Silva
Data: 31 de março 2017 – sexta-feira
Horário: 10h00m
Local: Ence - Rua André Cavalcanti, 106 – Sala 306 – Bairro de Fátima

Resumo: A bacia hidrográfica é a unidade natural de análise da superfície terrestre, sendo, portanto, a unidade ideal de planejamento de uso da terra. De forma complementar, as bacias podem ser subdivididas em unidades menores, as microbacias, o que facilita, por razões técnicas e estratégicas, o seu planejamento.
Como objeto deste trabalho foi escolhida a microbacia do rio Pati, com 25,84 km², situada no distrito de Xerém – Duque de Caxias/RJ, que tem parte de sua extensão (59%) situada em áreas protegidas, sendo estas a Reserva Biológica (Rebio) do Tinguá, uma unidade de conservação (UC) de proteção integral, e sua zona de amortecimento. A outra parte (41%) da microbacia apresenta-se antropizada, com características rurais (agricultura e pastagem). Dentro deste contexto, o objetivo do trabalho é analisar as mudanças na cobertura e uso da terra desde o período pré criação da Rebio até os dias mais atuais, atentando para o efeito da criação desta UC na qualidade ambiental e de vida da população. Para tanto, foram utilizados dados dos censos demográficos dos anos de 2000 e 2010 e produzidos mapas de uso e cobertura da terra para os anos de 1984, 1990, 2000, 2010 e 2017. Na elaboração desses mapas, foram utilizadas imagens dos satélites Landsat-5 TM e Landsat-8 Olis. No ArcMap 10.1 foi utilizado o classificador supervisionado de máxima verossimilhança com a adoção de duas classes de mapeamento: área antrópica e vegetação. Os resultados da classificação foram quantificados em mudanças no uso e cobertura dentro da Rebio, em sua zona de amortecimento e na área da microbacia fora dos limites das áreas protegidas. Os mapas indicaram que a área antrópica diminuiu de 58,1% no ano de 1984 (ano anterior à criação da Rebio) para 29,22% em 2017, o que, isoladamente, poderia levar a concluir que as medidas mitigadoras e de proteção ambiental impostas pela existência da UC estariam se refletindo na regeneração da vegetação, e, consequentemente, na melhoria da qualidade de vida da população. Porém, ao analisar os dados em conjunto com as informações do Censo, que demonstram que os moradores ainda tem muitas carências de serviços básicos (abastecimento de água, esgotamento sanitário e coleta de lixo) e com as informações existentes sobre infrações ambientais relacionadas à Rebio do Tinguá, verifica-se, apesar do aumento de área com vegetação na microbacia, a necessidade de investimentos públicos que garantam a efetiva melhoria da qualidade ambiental local.

Banca examinadora:
Dra. Rosangela Garrido Machado Botelho (IBGE/DGC/CREN) – Orientadora
Dra. Letícia de Carvalho Giannella (IBGE/Ence/CPG)
Dra. Ana Paula Dias Turetta (EMBRAPA)

Gerência do Lato Sensu

Endereço: Rua André Cavalcanti, 106 - Bairro de Fátima - CEP 20231-050 - Rio de Janeiro