ESCOLA NACIONAL DE CIÊNCIAS ESTATÍSTICAS
Pós-Graduação em População, Território e Estatísticas Públicas
Defesa de Dissertação
A Escola Nacional de Ciências Estatísticas convida para a defesa da Dissertação de Mestrado intitulada: “Aprimorando estimativas da mortalidade infantil para as unidades da federação no Brasil”
Aluna: Daniela Andrea Droguett León
Orientador: Pedro Luis do Nascimento Silva
Data: 13 de agosto de 2015 – quinta-feira
Horário: 14h00m
Local: ENCE - Rua André Cavalcanti, 106 – Sala 303 – Bairro de Fátima
Resumo da Dissertação: A disponibilidade e qualidade dos dados básicos como registros e censos populacionais determinam os métodos utilizados para a estimação da mortalidade infantil em cada país. No Brasil, o principal método para a estimação das taxas de mortalidade infantil se baseia em estimações indiretas, calculadas pelo IBGE, obtidas através da amostra do censo demográfico e/ou pesquisas por amostragem. As estimativas, pontuais e de precisão, baseadas em pesquisas amostrais - como as geradas a partir da PNAD, são frequentemente acompanhadas de incertezas sobre seus resultados devido ao tamanho de amostra utilizado. Esta incerteza pode ser grande para pequenos tamanhos amostrais, podendo levar a interpretações equivocadas de variações nas estimativas, especialmente quando estas se referirem a domínios de análise detalhados, como é o caso da estimação da mortalidade infantil por estados. O objetivo desta dissertação é aprimorar as estimativas de mortalidade infantil para as unidades da federação calculadas a partir da PNAD para o período de 2001-2009 e 2011-2013. Para tal, a utilização da forma generalizada do modelo de Fay-Herriot, no contexto de estimação de pequenas áreas, permite o aprimoramento das taxas de mortalidade por introduzir um melhor ajuste das estimativas devido à utilização de informação auxiliar no processo de modelagem. O modelo de Fay-Herriot utilizado incluiu a possibilidade de captar a evolução temporal das taxas e das variáveis preditoras. O resultado deste modelo, aponta a melhorias consideráveis tanto nas estimativas pontuais como nas associadas à precisão das taxas de mortalidade. Neste último ponto, os intervalos de confiança se mostraram menores quando comparados aos intervalos associados às estimativas indiretas da TMI para todos os anos e unidades da federação pesquisadas.
Banca examinadora:
Dr. Pedro Luis do Nascimento Silva (Ence/IBGE) – Orientador
Dr. Cesar Augusto Marques da Silva (Ence/IBGE)
Dr. Fernando Antonio da Silva Moura (UFRJ)
Coordenação de Pós Graduação
SUZANA CAVENAGHI