A Escola Nacional de Ciências Estatísticas convida para a Defesa de Dissertação de Mestrado intitulada:
Mães adolescentes brasileiras: uma análise de decomposição da fecundidade a partir de diferenciais regionais
Aluna: Taís Azevedo de Lima
Data: 28 de Fevereiro de 2025– Sexta-Feira
Horário:09h00m
Local:https://teams.microsoft.com/l/meetup-join/19%3ameeting_NWEyZGRhNWMtMzY4Yy00OTBmLTk1OGUtMDI0YTAwY2JkMWUy%40thread.v2/0?context=%7b%22Tid%22%3a%22d7dda5bb-4810-469b-a681-7e1bc4b84ce9%22%2c%22Oid%22%3a%22e4ec4c34-9b79-4dfc-adf6-f953afdc37a7%22%7d
Resumo:A gravidez na adolescência é um assunto relevante nos países da América Latina e Caribe, uma vez que estudos têm demonstrado uma ligação entre a maternidade precoce,baixo desempenho educacional e dificuldades no mercado de trabalho para as mulheres.No contexto brasileiro, esse tema ganha destaque para o desenvolvimento de políticaspúblicas, devido à sua prevalência e às grandes disparidades regionais nas taxas de fecundidade entre adolescentes e jovens de 10 a 14 anos e de 15 a 19 anos, que podem ter se intensificado a partir da pandemia de COVID 19, iniciado em 2020 no país. Esta dissertação investigou a contribuição de cada UF nas mudanças da fecundidade adolescente brasileira entre 2018 e 2023 utilizando um método demográfico de decomposição da fecundidade. Para o cálculo das taxas de fecundidade adolescente,foram utilizados os dados das retroprojeções e projeções populacionais calculados a partir do Censo Demográfico 2022 do IBGE e os microdados do Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos (SINASC), do Ministério da Saúde. Os resultados apontaram um impacto desigual da pandemia de COVID entre as diversas UFs sobre a fecundidade adolescente precoce (10 a 14 anos) e tardia (15 a 19 anos), principalmente, entre as meninas de 10 a14 anos, culminando em uma prevalência de gravidezes entre adolescentes também desiguais, com a ocorrência das maiores taxas de fecundidade precoce nas UFs mais vulneráveis ao acesso à saúde, especialmente a saúde sexual e reprodutiva das mulheres mais jovens.
Palavras-chave:Fecundidade adolescente. Brasil. Saúde sexual e reprodutiva. Método de Decomposição.
Banca examinadora:
Dra.Angelita Alves de Carvalho (ENCE/IBGE) – Orientadora
Dra.Marília Regina Nepomuceno (MPIDR) – Coorientadora
Dr.César Augusto Marques da Silva(ENCE/IBGE)
Dra.Raquel Zanatta Coutinho (UFMG)
Coordenação de Pós-Graduação
Angelita Alves de Carvalho