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Defesa de Monografia de Yuri de Sequeira Fortino Ribeiro

 A Escola Nacional de Ciências Estatísticas convida para a Defesa de Monografia  intitulada:

Conflitos ambientais entre unidades de conservação de proteção integral e comunidades quilombolas: O exemplo do Parque Estadual da Pedra Branca – Rio de Janeiro/RJ

Aluno: Yuri de Sequeira Fortino Ribeiro

Data: 24 de fevereiro de 2025 – Segunda-Feira

Horário:14h00m

Local:https://teams.microsoft.com/l/meetup-join/19%3ameeting_YjU4ZDliOWMtY2RiMy00MDQ3LTg5ZmQtMGU0ODE1YTk5NDBh%40thread.v2/0?context=%7b%22Tid%22%3a%22d7dda5bb-4810-469b-a681-7e1bc4b84ce9%22%2c%22Oid%22%3a%22e4ec4c34-9b79-4dfc-adf6-f953afdc37a7%22%7d 

Resumo:O primeiro Parque Nacional do mundo foi Yellowstone, criado em 1872 nos EUA, com o objetivo de preservar uma natureza selvagem e pura, vista como fonte de paz e refúgio da vida urbana. Na época, a ideia de natureza preservada estava associada a um “paraíso terrestre” desabitado,refletindo uma separação entre o homem e a natureza. Essa concepção não questionava a exploração dos recursos naturais e implicava a criação de áreas protegidas onde o homem apenas visitava e apreciava a natureza, sem dela fazer parte.O modelo de preservação adotado em Yellowstone foi posteriormente importado para o Brasil,com a criação do Parque Nacional do Itatiaia em 1937. No entanto, essa abordagem enfrenta desafios no Brasil devido à presença de povos tradicionais, como indígenas e quilombolas, que têm formas distintas e sustentáveis de se relacionar com a natureza. A interação desses povos com o meio ambiente preservou áreas que, de outra forma, poderiam ter sido degradadas.A partir desse contexto, este artigo analisa a criação do Parque Estadual da Pedra Branca (PEPB),no Rio de Janeiro e discute o impacto das políticas de conservação ambiental em comunidades tradicionais que habitam o interior de Unidades de Conservação de Proteção Integral e, em específico, na comunidade quilombola Cafundá-Astrogilda. A pesquisa foi estruturada em três etapas metodológicas. Inicialmente, realizou-se uma análise crítica do Plano de Manejo do PEPB,com o objetivo de identificar diretrizes relacionadas às populações tradicionais e possíveis implicações para a gestão territorial do parque. Na segunda etapa, investigaram-se os aspectos legais que potencializam conflitos entre unidades de conservação de proteção integral e populações tradicionais, por meio de uma análise documental detalhada da legislação. Por fim,realizou-se uma pesquisa bibliográfica que permitiu contextualizar o estado da arte sobre os quilombos no PEPB e os conflitos socioambientais gerados pela criação de unidades de conservação.Situada no antigo “Sertão Carioca,” a região onde se localiza o PEPB, historicamente agrícola,foi progressivamente transformada por processos de urbanização e industrialização, o que afetou as dinâmicas de ocupação e modos de subsistência locais. A criação do Parque Estadual da Pedra Branca, em 1974, inseriu a comunidade Cafundá-Astrogilda dentro de uma Unidade de Conservação Integral, criando incertezas sobre sua permanência e suas atividades culturais e econômicas.Os resultados desse trabalho indicam que, embora a comunidade Cafundá-Astrogilda contribua para a conservação ambiental por meio de práticas agroecológicas e de manejo sustentável, o modelo autoritário de implementação do parque ignorou os direitos culturais e o direito à permanência da comunidade no território. Conclui-se que o diálogo entre gestores e comunidades tradicionais é essencial para mitigar conflitos e promover uma conservação ambiental integrada,respeitando os saberes e práticas das populações tradicionais, como elementos fundamentais para o manejo sustentável dos recursos naturais.

Palavras-chave:cafundá-astrogilda; conservação ambiental; políticas públicas;

Banca examinadora:

Dr.Romay Conde Garcia (ENCE/IBGE) - Orientador 

Dr.Jose Antonio Sena do Nascimento (DGC/IBGE)

Dr.Gabriel Bias Fortes Pereira da Silva Medeiros (SES-MG/IBGE)

Coordenação de Pós-Graduação

Angelita Alves de Carvalho

Endereço: Rua André Cavalcanti, 106 - Bairro de Fátima - CEP 20231-050 - Rio de Janeiro