A Escola Nacional de Ciências Estatísticas convida para a Defesa de Dissertação de Mestrado intitulada:
"SEGREGAÇÃO SÓCIO ESPACIAL NO MUNICÍPIO DO RIO DE JANEIRO, RJ - 2010"
Aluno: Alexandre Barreiros Martins
Data: 29 de agosto de 2024 – Quinta-Feira
Horário: 10h30m
Local :Ence – Rua André Cavalcanti,106 – Sala 306 (Auditório) –Bairro de Fátima
https://ibge.webex.com/ibge/j.php?MTID=m2f51ce3ba1a8dc792a07078c28ce729e
Resumo:A segregação sócio espacial é um fenômeno que é de interesse de diversos ramos científicos distintos. Todavia, com a modernidade, a segregação tem se tornado um importante problema prático nas cidades densamente urbanas, agravando as desigualdades sociais afetando diferentes perfis da população de forma distinta. Destarte, este trabalho objetiva identificar e analisar do ponto de vista residencial os principais padrões de segregação racial e de renda no município do Rio de Janeiro. O recorte temporal desta pesquisa é o ano de 2010, sendo este ano como os dados disponíveis do último Censo Demográfico, até fevereiro de 2024. Para isso são construídos índices de dissimilaridade, entropia, exposição e de isolamento de modo trazer a luz às diferenças do perfil populacional de acordo com a localização residencial. Os resultados mostram que para o ano de 2010 havia uma segregação de renda e racial em que as populações mais pobres e negras ocupavam de forma majoritária os bairros localizados ao norte e a oeste do município, enquanto a população branca e mais rica ocupavam os bairros ao sul. Também é evidenciado para esse ano pontos de segregação intra e inter bairros. Um fator que possivelmente delineia essa segregação em 2010 são as características geomorfológicas e a densa cobertura vegetal existente na cidade onde a área entre o litoral e os maciços da Tijuca e Pedra Branca concentram-se as populações mais ricas e mais embranquecidas, já entre os maciços e a baixada é encontrada com maior intensidade a população negra e mais empobrecida.
Palavras-chave:índices de dissimilaridade, índices de entropia, índices de exposição, índices de isolamento
intitulada “Trajetórias insubmissas: uma investigação interseccional e decolonial sobre os fatores que influenciam a participação das mulheres negras no mercado de trabalho brasileiro entre 2012 a 2022” no dia 28 de agosto de 2024.
A Escola Nacional de Ciências Estatísticas convida para a Defesa de Dissertação de Mestrado intitulada:
“Trajetórias insubmissas: uma investigação interseccional e decolonial sobre os fatores que influenciam a participação das mulheres negras no mercado de trabalho brasileiro entre 2012 a 2022”
Aluna:Sandra Regina Ribeiro
Data: 28 de agosto de 2024 – Quarta-Feira
Horário: 10h30m
Local :Ence – Rua André Cavalcanti,106 – Sala 306 (Auditório) –Bairro de Fátima
Resumo:A presente dissertação se dedicou a estudar as desigualdades de gênero e cor ou raça e alguns de seus efeitos sobre o acesso das mulheres pretas e pardas ao mercado de trabalho, a partir da análise dos dados da série histórica da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio Contínua-PNADC e da literatura sobre o tema. O objetivo principal é apresentar que fatores não produtivos influenciam a remuneração do trabalho das mulheres pretas e pardas. Foi usada como metodologia uma análise qualitativa e quantitativa descritiva. O aporte teórico acionado foi o pensamento decolonial e interseccional, tendo como principal referência as reflexões de intelectuais como, Lélia Gonzalez, Sueli Carneiro, Françoise Vèrges e Maria Lugones, que deram subsídios as investigações dos principais fatores não mensuráveis relacionados a desigualdades de renda no Brasil. O resultado encontrado foi que o incremento dos anos de estudos, não impactaram os grupos analisados da mesma forma, com maiores desvantagens para as mulheres pretas ou pardas. Além disso, identificou-se que essas mulheres têm em média menores remunerações do trabalho e isso não se explica via análise clássica de determinantes de emprego e renda.
Palavras-chave:Mulheres negras, mercado de trabalho, cor ou raça, gênero, rendimento do trabalho, pensamento decolonial, interseccionalidade
Banca examinadora:
Dra. Julia Celia Mercedes Strauch (ENCE/IBGE) – Orientadora
Dra. Ana Paula Vasconcelos Gonçalves – Coorientadora (UFMG)
Dr.Miguel Antonio Pinho Bruno (ENCE/IBGE)
Dr.Claudio Henrique Reis (UFF)
Coordenação de Pós-Graduação
Angelita Alves de Carvalho