Aluno: João Vítor Conegundes Borsato
Data: 1º de março de 2024 – Sexta-Feira
Horário: 10h00m
Local: https://ibge.webex.com/ibge-en/j.php?MTID=ma451b77ebad37cd389dfb88963fef8e8
Resumo: A contextualização histórica da Comunidade do Bonfim como é de conhecimento atual provém de uma ocupação histórica, que foi financiada pelo governo procurando a ocupação do interior brasileiro no final do séc XIX. Com o declínio dos repasses econômicos no começo do séc XX, trabalhadores rurais das fazendas locais iniciaram um processo de ocupação das áreas ao redor e a reprodução do modo de vida rural. Entretanto, a criação do Parque Nacional da Serra dos Órgãos, fundada em 1939 e tendo sua delimitação oficial em 1984, considerou os limites da comunidade no seu interior. É notória a natureza problemática da inclusão da comunidade em uma Unidade de Conservação (UC) de Proteção Integral, o que levou a um conflito socioespacial com diversos processos problemáticos quanto ao poder de posse das propriedades, ao uso de defensivos agrícolas e possível contaminação dos solos e corpos hídricos, a preservação da biodiversidade e geodiversidade local e a adequação de uma comunidade ao zoneamento de uma UC de Proteção Integral. Em 2019 é sancionado o Termo de Compromisso (TC), que em sua cláusula sétima dispõe sobre a proposta de recategorização para a Área de Proteção Ambiental da Região Serrana de Petrópolis (APA-Petrópolis). Assim, serão analisados o Termo de Compromisso que propõe a redelimitação de seus limites e agregação da comunidade à Área de Proteção Ambiental da Região Serrana de Petrópolis, compreendendo como foi (e está sendo feito) essa passagem e sua cartografia.
Palavras-chave: Comunidades Rurais, Unidades de Conservação, Conflitos Socioespaciais, Cartografia Participativa.
Banca examinadora:
Dr. Romay Conde Garcia (ENCE/IBGE) - Orientador Dr. José Antônio Sena do Nascimento (ENCE/IBGE) Msc. Camila Serena de Souza Pinto
Gerência da Especialização
João Bosco de Azevedo
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