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Apresentação de Monografia da Graduação de Eduardo Freire Mangabeira e Marina Carvalho Mangini

ESCOLA NACIONAL DE CIÊNCIAS ESTATÍSTICAS

Graduação em Estatística

Apresentação de Monografia

A Escola Nacional de Ciências Estatísticas convida para a defesa de Monografia da Graduação intitulada: “Fatores associados à escolha do tipo de parto e qualidade do parto no Brasil”

Alun@s: Eduardo Freire Mangabeira e Marina Carvalho Mangini

Orientadora: Elizabeth Belo Hypolito (ENCE/IBGE)

Coorientadora: Angelita Alves de Carvalho (ENCE/IBGE)

Data: 04 de dezembro de 2023 – Segunda-feira

Horário: 16h00m

Local: Rua André Cavalcanti, 106, sala 306  ENCE

Resumo: Foi observado nas últimas décadas um grande aumento do número de partos cesáreo no Brasil, chegando a 55% dos partos no país. A Organização Mundial de Saúde (OMS) indica que as taxas de partos realizados por cirurgia deveriam compor apenas 10% a 15% dos partos, pois a execução de uma cirurgia desnecessária aumentaria os riscos para a mãe e para o bebê. Muitos fatores estariam relacionados à escolha desse tipo de parto, como medo da prolongada dor na hora do parto vaginal, influência dos médicos durante o pré-natal ou fatores socioeconômicos. Com o objetivo de investigar se os fatores encontrados na bibliografia se mantêm como determinantes para a escolha do tipo de parto, faz-se necessária a modelagem estatística de dados sobre o tema. Para tal, foram utilizados os dados da Pesquisa Nacional de Saúde (PNS) ocorrida no ano de 2019. O modelo utilizado foi o modelo logístico para dados amostrais complexos. Como alternativa ao parto cesáreo, decidiu-se investigar também a experiência de pessoas que tenham vivido o parto vaginal humanizado. Esta análise complementar foi feita com base nas respostas de um questionário próprio e divulgado via web. Pela análise descritiva da PNS é possível observar que a porcentagem de parto cesáreo é maior entre as mulheres brancas, que moram com seus cônjuges, de setores urbanos, maiores faixas de rendimento familiar e atendimento médico privado. Além disso, torna-se notória a diferença entre as proporções de parto cesáreo e vaginal, quando analisados os partos realizados pelo SUS e pela rede privada: enquanto 44,6% dos partos pelo SUS são cesáreo, a rede privada teve 82,2% dos seus partos de forma cirúrgica. Com o modelo final, foi identificado que a escolha do tipo de parto no Brasil seria influenciada por: idade, raça/etnia, se o parto teve algum custo, se o parto foi feito no SUS, se o parto foi realizado no estabelecimento indicado durante o prénatal, idade gestacional, diagnóstico de hipertensão, escolaridade, complicação durante o parto, profissional que atendeu durante o pré-natal e pela interação entre escolaridade e raça/etnia. Em relação à pesquisa própria acerca de parto vaginal humanizado foi identificada uma experiência positiva para a amostra entrevistada, sendo que 94% destas pessoas recomendariam fortemente a experiência do parto humanizado.

Palavras-chave: Parto cesáreo; cesariana; parto vaginal; modelo logístico; dados complexos.

Banca examinadora:
Elizabeth Belo Hypolito (ENCE/IBGE) – Orientadora
Angelita Alves de Carvalho (ENCE/IBGE) – Coorientadora
Gustavo da Silva Ferreira (ENCE/IBGE)
Paula Alves de Almeida (ENCE/IBGE)

Coordenação de Graduação

Gustavo da Silva Ferreira

Endereço: Rua André Cavalcanti, 106 - Bairro de Fátima - CEP 20231-050 - Rio de Janeiro