Seminário ENCE: Regime de crescimento e acumulação no Brasil: fatores estruturais e geopolíticos de bloqueio do desenvolvimento

A ENCE tem o prazer de convidar para o Seminário no dia 23 de outubro:

Regime de crescimento e acumulação no Brasil: fatores estruturais e geopolíticos de bloqueio do desenvolvimento

Palestrantes: Miguel Bruno e Denise Lobato Gentil

Miguel Bruno é doutor em Economia das Instituições pela École des Hautes Études en Sciences Sociales-EHESS de Paris e Doutor em Ciências Econômicas pelo Instituto de Economia da Universidade Federal do Rio de Janeiro-IE-UFRJ. Professor e pesquisador do Programa de Mestrado e de Doutorado em População, Território e Estatísticas Públicas da Escola Nacional de Ciências Estatísticas-ENCE do IBGE, Professor Adjunto da Faculdade de Ciências Econômicas da Universidade do Estado do Rio de Janeiro-UERJ e da Faculdade Presbiteriana Mackenzie-Rio.
Denise Lobato Gentil é doutora em Economia pelo Instituto de Economia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) onde lecionou por 28 anos na área de Economia Brasileira, Macroeconomia e Economia do Setor Público. Atualmente é professora aposentada e colaboradora voluntária do Programa de Pós-Graduação em Economia do Instituto de Economia da Universidade Federal do Rio de Janeiro e faz pós-doutorado na Escola Nacional de Ciências Estatísticas - ENCE/IBGE.

Dia: 23/10/2023 – segunda-feira

Horário: 16 horas.

Por videoconferência através do link https://ibge.webex.com/ibge/j.php?MTID=m9a043520b6d091711df6064b601dfaff

Senha de acesso: DzJbdWyk879

Resumo: Para se compreender a permanência das tendências de baixo e instável crescimento econômico na economia brasileira e os demais desafios ao desenvolvimento, impostos tanto pela financeirização, quanto pela reprimarização, faz-se necessário incorporar várias dimensões analíticas. Com o fim do boom dos preços internacionais das commodities, as taxas de lucro e acumulação entram em uma tendência de rápido e persistente declínio, enquanto a renda financeira se elevava. A conjuntura de forte recessão iniciada em 2015, foi convenientemente aproveitada por grupos econômicos nacionais articulados com os interesses geopolíticos da nação hegemônica, os EUA e seus aliados, desencadeando uma guerra híbrida que permitiu a implantação de políticas de repressão política, fiscal e monetária e de privatizações em larga escala, aprofundando as características recessivas do regime de crescimento. Os resultados econométricos permitiram detectar a vigência de um export-led growth regime entre 2000-2019, baseado na forte demanda externa pelas commodities brasileiras, mas, insuficiente para promover o desenvolvimento econômico e social, num país de altíssima concentração de renda e de riqueza como o Brasil.

Informações:

Tel.: 2142-4696 ou 2142-4691

E-mail: O endereço de e-mail address está sendo protegido de spambots. Você precisa ativar o JavaScript enabled para vê-lo.

A participação é aberta a todos os docentes, alunos, funcionários do IBGE e ao público em geral.

Coordenações da Graduação e da Pós-Graduação