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Defesa de Tese de Adriana Maria Dassie

ESCOLA NACIONAL DE CIÊNCIAS ESTATÍSTICAS

Pós-Graduação em População, Território e Estatísticas Públicas

 Defesa de Tese de Doutorado

A Escola Nacional de Ciências Estatísticas convida para a Defesa de Tese de Doutorado intitulada: Envelhecimento populacional, formação de poupança e aproveitamento da janela demográfica no Brasil: uma perspectiva keynesiana e kaleckiana

Aluna: Adriana Maria Dassie

Data: 14 de Setembro de 2022 – Quarta-Feira

Horário: 14h30m

Local: ENCE – Rua André Cavalcanti, 106 – sala 306 (Auditório) – Bairro de Fátima

Resumo Tese: O objetivo principal da tese é fazer uma avaliação de como a formação e alocação de poupança, em um cenário de envelhecimento da população e de implementação de reformas no mercado de trabalho e no sistema previdenciário, impactam a condições de trabalho e de aposentadoria dos trabalhadores brasileiros. As mudanças ocorridas na estrutura etária da população inicialmente promovem um bônus demográfico e posteriormente levam a um aumento do envelhecimento da população. No entanto, o que se observou foi que parte da população em idade ativa está fora do mercado de trabalho e a parcela economicamente ativa, não encontra nas condições de trabalho, os direitos e as garantias que sejam favoráveis a realização do bônus demográfico. Tanto as mudanças na estrutura etária quanto a reforma trabalhista, implementada no Brasil em 2017, somados a uma economia que passa por um processo de desindustrialização e de financeirização, não contribuem para que os indivíduos encontrem as condições necessárias e suficientes para perceber um rendimento do trabalho que seja seguro e suficiente para garantir o seu consumo presente assim como, o planejamento do seu consumo no futuro. O crescimento da alocação dos recursos de poupança na esfera financeira tem levado a redução nos investimentos produtivos e, consequentemente a menor oferta de emprego. A análise da precariedade do trabalho mostrou que embora a análise conjunta das variáveis selecionadas mostre que a precariedade do trabalho no Brasil seja baixa. Quando as variáveis são analisadas individualmente é possível encontrar precariedade mais elevada. Para a variável rendimento do trabalho, de acordo com o critério de seleção, a precariedade se mostrou elevada, ou seja, mais de 50% dos trabalhos ocupados tinham rendimento inferior a 3SM. O período analisado também mostrou que a reforma trabalhista não contribui para a mudança deste cenário. E sim, criou categorias de trabalho, como o trabalho intermitente, que colocam o trabalhador em situação de mais precariedade. Outra constatação foi de que os trabalhadores nessas condições, somados aos trabalhadores informais e parcela dos trabalhadores que não conseguem contribuir regularmente para a previdência social enfrentaram um outro desafio: o de não conseguir sua aposentadoria no futuro. Estes são os trabalhadores que estão sujeitos a insegurança previdência, seja por motivos relacionados as condições de trabalho ou pelas novas condições de aposentadoria implementadas com a Nova previdência.

Palavras-chave: Formação de Poupança. Trabalho Precário. Insegurança Previdenciária

Banca examinadora:

Dra. Angelita Alves de Carvalho (ENCE/IBGE) - Orientadora

Dr. Miguel Antônio Pinho Bruno (ENCE/IBGE) - Coorientador

Dra. Ana Carolina Soares Bertho (ENCE/IBGE)

Dra. Letícia de Carvalho Giannella (ENCE/IBGE)

Dra. Luana Junqueira Dias Myrrha (UFRN)

Dra. Denise Lobato Gentil (UFRJ)

Coordenação de Pós-Graduação

Angelita Alves de Carvalho

Endereço: Rua André Cavalcanti, 106 - Bairro de Fátima - CEP 20231-050 - Rio de Janeiro