Seminário de Iniciação Científica
Adriane Caroline Teixeira Portela
PIPGES UFSCar-USP
Nas últimas décadas diversas políticas públicas foram criadas ou reformuladas a fim de democratizar o acesso ao ensino superior. Após ingressar neste nível educacional, os alunos estão expostos a diversos fatores que podem influenciar os níveis e os padrões de evasão e de conclusão. Para minimizar a evasão, é preciso identificar quais e como variáveis internas e externas estão associadas ao risco de evasão, pois apesar da farta produção acadêmica sobre o tema, ainda há lacunas para a compreensão de fatores associados a cursos específicos, em especial o curso de Estatística. Quando há interesse no tempo até a ocorrência de um determinado evento, utiliza-se métodos e técnicas estatísticas da análise de sobrevivência. Na perspectiva de um ou mais eventos concorrentes ao evento de interesse, o estimador de Kaplan-Meier (KM) e o modelo de Cox, que são usuais na análise de sobrevivência, tornam-se viesados, portanto, é preciso considerar técnicas que incorporem esta característica de riscos competitivos. Para tanto, foi utilizado um estimador não paramétrico alternativo ao KM, o qual estima diretamente a função de incidência acumulada e, além disso, como alternativa ao modelo de Cox, utilizou-se o modelo de riscos competitivos introduzido por Fine e Gray. Foram utilizados microdados do Censo de Educação Superior referente aos alunos que ingressaram no curso de Bacharelado em Estatística no ano de 2010, os quais foram acompanhados até o ano de 2017. Os resultados encontrados confirmam a influência de fatores relatados em estudos anteriores como o sexo, a idade, o turno, a prática de atividade complementar e o tipo de organização acadêmica.
Dia: 29/11/2021
Horário: 14:30h
Transmissão via Webex
Detalhes da reunião:
Link para o seminário: https://ibge.webex.com/ibge/j.php?MTID=m9220fccb192823dc63722b68afb5a6b4
Número da reunião: 2330 225 9769
Senha de acesso: ence
OBS: A participação no seminário valerá horas de atividades complementares. Para que as horas sejam computadas, os alunos devem ingressar na sala de reunião com o nome completo e o número de matrícula.
A participação é aberta a todos os professores e alunos da graduação e da pós graduação, assim como a todos os funcionários do IBGE.