ENCEemFOCO nº 2 aborda destaques de 2023
06 de março de 2024
Acaba de sair a segunda edição da ENCEemFOCO, publicação anual que conta com artigos de opinião sobre os temas que se destacaram no ano anterior na Escola Nacional de Ciências Estatísticas do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (ENCE/IBGE). Além dos artigos, a publicação eletrônica também apresenta curiosidades sobre a Escola na coluna ENCE em Números. Todas as edições estão disponíveis na seção Núcleo de Pesquisas do portal da ENCE (https://ence.ibge.gov.br). Conheça a seguir quais são os artigos da nova edição.
No artigo ENCE 2024: Perspectivas e Desafios, o coordenador-geral Paulo Jannuzzi conta sobre o trabalho desenvolvido desde o início de sua gestão, em outubro de 2023. Estão sendo estruturados cursos para atender os diferentes públicos da Escola. Foi iniciada a implementação do ingresso por cotas de ação afirmativa para graduação, especialização, mestrado e doutorado. E os campi Cavalcanti e Canabarro começam a ser recuperados e ampliados, entre outras novidades.
A professora Renata Souza Bueno fala da importância do letramento estatístico no artigo A estatística como exercício da cidadania. Ela comenta a orientação presente na Base Nacional Comum Curricular (BNCC) de que conteúdos de estatística devem ser oferecidos desde a educação infantil e aponta a extensão acadêmica como um canal importante para levar a estatística até a sociedade. Renata cita a iniciativa do IBGEeduca, que conta com professores e alunos da graduação da ENCE para promover o letramento estatístico em escolas municipais.
No artigo População, Território e Estatísticas Públicas em evidência, a coordenadora de pós-graduação Angelita Alves de Carvalho retrata a participação de docentes e discentes de mestrado e de doutorado em eventos científicos nacionais e internacionais. Ela informa sobre o início das atividades do projeto “Aspectos da dinâmica Demográfica Brasileira pós COVID-19 a partir dos dados do Censo Demográfico 2022”, desenvolvido sob o Programa Brasil-Alemanha, e do projeto “Censo Demográfico 2022: agregando valor com análises da qualidade, dos métodos, das inovações e dos resultados”. Também fala sobre a criação do grupo de pesquisas Big Data e Estatísticas Públicas e sobre os progressos do grupo de pesquisas GENERIS (Grupo de Pesquisas sobre Gênero, Sexualidades, Reprodução e suas Interseccionalidades).
Mudança climática: o desafio socioambiental contemporâneo é o artigo de João Bosco de Azevedo, professor e coordenador da especialização em Análise Ambiental e Gestão do Território. Ele comenta que as mudanças nas condições ambientais, na disponibilidade de recursos e no impacto das atividades humanas sobre o ambiente vêm ganhando força na produção acadêmica da ENCE, especialmente junto aos docentes e discentes do Curso de Pós-Graduação Lato Sensu.
O Programa Censo Demográfico para a Gestão Pública é constituído por cursos que permitirão aos participantes buscar e interpretar informações produzidas pelo IBGE para elaborar diagnósticos municipais, estaduais e regionais. Apresentado no artigo escrito por Ana Carolina Soares Bertho, Joice de Souza Soares e Mônica Marli Gomes de Souza, o programa é resultado de uma parceria inédita da Coordenação de Treinamento e Aperfeiçoamento da ENCE com a Universidade Federal de Goiás.
A ENCE consolidou a extensão acadêmica em 2023, propondo um conjunto de projetos que promovem a integração e troca de saberes entre docentes, discentes e sociedade. O aumento do número de projetos no último ano foi abordado no artigo Pesquisa e extensão na ENCE, de Elizabeth Belo Hypolito, diretora de Pesquisas do IBGE, e Andrea Diniz da Silva, gerente do Núcleo de Pesquisas. A pesquisa totalizou 64 projetos em 2023, enquanto a extensão contou com cinco projetos ativos de enorme impacto social e ampla participação de estudantes.
E no artigo Crônica de uma Estatística, a professora emérita Denise Britz nos conta detalhes de sua trajetória acadêmica e profissional. Ela cursou o nível médio no extinto curso técnico da ENCE, onde também se graduou e depois consolidou uma sólida carreira como docente. “Vim para cá e fiquei. Fiquei como aluna, como professora, como membro de diversas equipes de trabalho e sempre como fã (de carteirinha) dessa Escola que esse ano completa 71 anos de existência.”
